O Brasil teve pouco mais de 2,37 milhões de bebês nascidos em 2024. O número é menor que o do ano anterior, quando foram registrados 2,52 milhões de nascimentos, e representa uma queda de 5,8%. Com isso, o país chega ao sexto ano seguido com menos crianças nascendo. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Nos últimos anos, o país vem reduzindo gradualmente o número de nascimentos, e a retração de 2024 foi uma das mais fortes da série recente. Em 2016, por exemplo, os registros caíram de 2,95 milhões para 2,80 milhões. Já em 2020, passaram de 2,81 milhões para 2,67 milhões.
A tendência revela uma mudança consistente no comportamento das famílias brasileiras e no ritmo de crescimento da população.
O levantamento também mostra como os nascimentos se distribuíram ao longo do ano. Março e abril foram os meses mais movimentados nas maternidades, cada um com mais de 215 mil registros.
Na média, o país registrou 198 mil bebês por mês. E um padrão já conhecido se repetiu: continuam nascendo mais meninos do que meninas, no levantamento do IBGE, para cada 100 meninas, são cerca de 105 meninos.
Outro ponto que chama atenção é a idade das mães. Há 20 anos, mais da metade dos bebês nascidos no país era de mulheres com até 24 anos. Em 2024, esse grupo representa apenas 34,6% dos nascimentos.
O levantamento também revela que as mulheres estão esperando mais para ter filhos. A maior parte dos bebês no país já nasce de mães com idade entre 25 e 39 anos.
Em Mato Grosso
Essa mudança no perfil das famílias brasileiras também aparece em Mato Grosso, onde os números seguem a mesma trajetória de redução observada no país.
Em Mato Grosso, o IBGE registrou 54.667 nascimentos em 2024. O estado aparece na metade superior do ranking nacional, atrás de Goiás e Amazonas, mas à frente de Espírito Santo, Paraíba, Alagoas e Mato Grosso do Sul. No total do ano, MT ficou na 14ª posição entre as unidades da federação com mais bebês registrados.
No gráfico de variação anual, Mato Grosso aparece destacado com uma variação de –5,9% entre 2023 e 2024, valor praticamente igual à média nacional (–5,8%).
O estado ocupa a faixa central do ranking, ao lado de Pará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Amazonas, que também registraram percentuais semelhantes.
O posicionamento mostra que MT acompanha de forma muito próxima o comportamento geral do país no ritmo dos nascimentos.
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