Cuiabá, 27 de Julho de 2024

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Política Terça-feira, 11 de Junho de 2024, 08:54 - A | A

Terça-feira, 11 de Junho de 2024, 08h:54 - A | A

VEREADOR DE CUIABÁ

Vereadores pedem cassação de parlamentar alvo de operação que investiga lavagem de dinheiro em casas noturnas em Cuiabá

Vereadores pediram que as denúncias sejam remetidas à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar. Paulo Henrique de Figueiredo (MDB), foi alvo da Operação Ragnatela.

Por g1 MT

Os vereadores da Câmara Municipal de Cuiabá, da oposição do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), protocolaram, na Mesa Diretora, um pedido de cassação do mandato do vereador Paulo Henrique de Figueiredo (MDB), nesta segunda-feira (10). A medida foi tomada após o parlamentar ter sido apontado como suspeito de envolvimento com uma facção criminosa de Mato Grosso responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas da capital.

À reportagem a defesa do vereador disse que Paulo aguardará uma notificação oficial para se defender e que fará um novo pronunciamento, caso necessário.

No documento, os vereadores solicitaram que as denúncias sejam remetidas à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar. O pedido foi assinado pelos vereadores Maysa Leão (Republicanos), Sargento Joelson (PSB), Michely Alencar (União Brasil), Denilson Nogueira (PP), Dilemário Alencar (União-Brasil) e Dr. Luiz Fernando (União Brasil).

Na última semana, a Câmara de Cuiabá exonerou Willian Aparecido da Costa Pereira e Elzyo Jardel Xavier Pires, que ocupavam cargos no gabinete de Paulo Henrique e que foram presos pela Polícia Federal, durante a Operação Ragnatela, deflagrada nesta quarta-feira (5). O servidor Rodrigo Souza Leal também foi exonerado.

Entenda o caso

Mais de 40 mandados de prisão e busca foram cumpridos durante a Operação Ragnatela, contra suspeitos de integrar a maior facção criminosa de Mato Grosso, responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas de Cuiabá.

Segundo a Polícia Federal, foram cumpridos oito mandados de prisão e 36 de busca e apreensão, em Mato Grosso e no Rio de Janeiro, além do sequestro de imóveis e veículos, bloqueio de contas bancárias, afastamento de servidores de cargos públicos e suspensão de atividades comerciais.

As investigações identificaram que os criminosos participavam da gestão das casas noturnas e, com isso, o grupo passou a realizar shows de cantores nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promoters.

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