Cuiabá, 20 de Janeiro de 2025

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Política Sábado, 04 de Janeiro de 2025, 10:40 - A | A

Sábado, 04 de Janeiro de 2025, 10h:40 - A | A

JUSTIÇA FLEXÍVEL

Senador ignora inquérito da PF e faz jogo de cena para bolsonaristas radicais

Em junho de 2023, por maioria de votos (5 a 2), o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a inelegibilidade do ex-presidente por oito anos.

Pnb online

O senador Wellington Fagundes (PL) busca fazer média para capturar o eleitorado bolsonarista, tanto que tem ignorado o inquérito da Polícia Federal que aponta crimes do ex-presidente Jair Bolsonaro e ainda depende de parecer da Procuradoria Geral da República.

Em recente entrevista à imprensa, o senador  disse acreditar na possibilidade de reverter a inelegibilidade do ex-presidente e minimizou as denúncias contra Bolsonaro. Wellington afirmou ainda que neste ano não pretende discutir a eleição para o governo do Estado em 2026 e nem a disputa interna no PL com o empresário do agronegócio Odílio Balbinotti.

“Ajudar o Brasil esse é o nosso projeto e principalmente buscar a eligibilidade do presidente Bolsonaro esse é o nosso trabalho. Como é que pode a maior liderança desse país em qualquer lugar que vai ele é abraçado ele é querido então como é que pode um presidente da República só por uma reunião foi feito com embaixadores estar inelegível”.

Em junho de 2023, por maioria de votos (5 a 2), o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a inelegibilidade do ex-presidente por oito anos, contados a partir das Eleições 2022. Ficou reconhecida a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros no dia 18 de julho de 2022. 

Inquérito da PF

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado no Brasil depois do resultado da eleição presidencial de 2022.

A PF investiga uma organização que planejava matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo era dar um golpe de Estado e manter Bolsonaro na Presidência.

Relatório da PF mostra que a organização, formada por quatro militares de alta patente e um policial federal, cogitou envenenar Lula e Moraes. Artefatos explosivos também foram considerados.

Na operação, a PF obteve mensagens do tenente-coronel Mauro Cid, que era ajudante de ordens de Bolsonaro à época. Nas mensagens, Cid afirma que o então presidente estava sendo “pressionado” para dar um golpe por deputados e por alguns empresários do agronegócio.

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