O candidato à Prefeitura de Cuiabá, deputado estadual Lúdio Cabral (PT), recebeu uma “generosa” doação para sua campanha. O PSD, partido da candidata a vice Rafaela Fávaro, doou R$ 2 milhões para a campanha do petista. Com isso, a arrecadação totaliza R$ 2,6 milhões. Os outros candidatos continuam com os mesmos valores.
Em Mato Grosso, o PSD é presidido pelo ministro da Agricultura e Pecuária Carlos Fávaro, pai de Rafaela. Já o PT, partido de Lúdio, ainda não enviou recursos para campanha.
O candidato Eduardo Botelho (União Brasil) lidera a arrecadação de recursos para financiar a campanha. Ao todo, já recebeu mais de R$ 11,7 milhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o chamado Fundo Eleitoral. Além disso, o candidato ainda conta com mais R$ 780 mil em doações de apoiadores, sendo que deste montante, R$ 300 mil são recursos próprios.
Enquanto isso, Abilio Brunini recebeu R$ 6,7 milhões da Executiva Nacional do PL para custear a campanha. Além do repasse do PL, Abílio injetou R$ 1 mil do próprio bolso na campanha. Também recebeu R$ 9,6 mil de apoiadores, sendo que R$ 6 mil foi de uma única doação feita pelo deputado estadual Faissal Calil (Cidadania).
Embora seja o candidato mais rico entre os quatro, o empresário Domingos Kennedy (MDB) ainda é o que possui menor valor para investir na campanha. Sem receber nenhuma verba do partido, o emedebista conta apenas com R$ 10,2 mil que recebeu de doações de pessoas físicas. Apesar de ter declarado somente este valor, Kennedy apontou já ter gasto de R$ 85,8 mil na campanha.
Os valores das doações constam no site DivulgaCandContas, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com a Justiça Eleitoral, o teto de gastos na campanha em Cuiabá é de R$ 13,3 milhões para o primeiro turno e R$ 5,3 milhões para o segundo turno.