O cenário político para as eleições de 2026 já começa a ser desenhado, mas o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi, avalia que ainda é cedo para projeções definitivas.
Em entrevista nesta quarta-feira (18), o deputado destacou como as decisões tomadas em Brasília têm um peso significativo no tabuleiro político mato-grossense, enquanto ele próprio reforça o compromisso de sua gestão com as pautas essenciais do estado.
"Acho que 2026 é cedo. Essa eleição do ano que vem se antecipou demais. Nós temos mais de um ano para a eleição, então é cedo ainda", pontuou Max Russi.
Ele ressaltou que discussões sobre federações partidárias, como uma possível união entre MDB e Republicanos, podem "mudar o tabuleiro político eleitoral no estado de Mato Grosso. "A gente aqui fica muito refém das decisões que vão acontecer lá [em Brasília]".
O presidente da Assembleia também alertou para incertezas que devem se resolver até outubro, como a possibilidade de criação de mais uma vaga de deputado federal no Senado, o que "vai impactar aqui na Assembleia".
Foco no mandato
Mesmo com a efervescência política antecipada, Max Russi assegurou que sua principal prioridade continua sendo o trabalho em pautas que considera essenciais para o desenvolvimento e bem-estar do estado.
"A gente tem muitos problemas no estado do Mato Grosso, a questão de acompanhar de perto essa questão do consignado, tem a questão da Oi, tem a questão da gripe aviária. Então tem uma série de pautas aí que são importantes para o estado", listou o presidente.
Ele garantiu estar bastante focado nesses temas e preocupado em entregar um "grande mandato" à frente do Legislativo. Max Russi reconheceu que o debate político é natural e constante, mas reforçou que ele não desvia o foco do trabalho legislativo e da resolução dos problemas que afetam diretamente a população mato-grossense.
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