Cuiabá, 18 de Agosto de 2025

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Política Segunda-feira, 18 de Agosto de 2025, 07:59 - A | A

Segunda-feira, 18 de Agosto de 2025, 07h:59 - A | A

AJUSTE FISCAL

Prefeitura de Cuiabá prevê corte de R$ 90 milhões para equilibrar contas

Prefeito assegurou que o salário dos servidores está dentro do planejamento, sem possibilidade de atraso

Da Redação

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou que a Prefeitura deve reduzir aproximadamente R$ 90 milhões em despesas ainda neste semestre, como forma de manter o equilíbrio fiscal e evitar dificuldades financeiras. As medidas incluem cortes em contratos com fornecedores e redução de pessoal. O gestor, entretanto, garantiu que o pagamento dos servidores está assegurado, sem risco de atrasos.

Em entrevista, Brunini afirmou que o Município não pretende contrair empréstimos neste momento, em razão das altas taxas de juros. “Hoje nós já estamos muito apertados financeiramente, acabou o decreto de calamidade, mas não acabou os conflitos da economia do município”, declarou.

Segundo o prefeito, algumas secretarias já operam no limite orçamentário, o que exigirá “decisões difíceis” neste segundo semestre. “A gente terá decisões difíceis para tomar agora no começo do segundo semestre e, infelizmente, a gente não vai contrair nenhum empréstimo em juros abusivos”, completou.

Entre os ajustes previstos, Brunini citou cortes na Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb) e um reequilíbrio na Secretaria de Obras. Outra medida em estudo é a cobrança da taxa de lixo voltada especificamente para grandes geradores de resíduos, com a possibilidade de desconto para quem optar pela coleta seletiva.

O prefeito confirmou também que haverá cortes de pessoal, mas disse que ainda não há estimativa de quantos servidores serão atingidos. O impacto financeiro, no entanto, foi calculado em torno de R$ 90 milhões, sem afetar a folha salarial.

“Atraso de salário não vai ter. Porque isso a gente já deixou empenhado, o salário é diferente. O salário você empenha no início do ano, faz o planejamento para eles, e deixa os recursos separados. Não aconteceu no passado, mas a gente faz isso. Só que a gente tenta cortar as despesas com fornecedores, porque se a gente não cortar, sim, passa por dificuldades. E nós sabemos que imprevistos acontecem”, concluiu Brunini.

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