O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, garantiu a filiação do "Rei das Sementes", Odílio Balbinotti Filho, na legenda para construir seu projeto de disputa ao Governo do Estado em 2026 Como o senador Wellington Fagundes (PL) também tem interesse no cargo, ambos irão disputar internamente, tendo como critério, avaliação via pesquisas de aceitação.
Em conversa com a imprensa, Ananias destacou que ambos estão cientes do critério, tanto é, que a demanda foi levada ao presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, que avalizou o acordo: "Ele [Balbinotti] já disse que vem fazer o projeto dentro do PL".
"Já está decidido. É pesquisa março e novembro ou dezembro. Foi uma conversa entre o Wellington, entre o Balbinotti, entre a direção estadual e que nós levamos para a Nacional. A Nacional, acatou. Já tivemos reunião [entre todos]", comentou.
No mês de dezembro de 2024, Balbinotti intensificou sua cruzada em busca de apoio e se encontrou com o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), peça chave e com poder de escolha dentro do PL. Ananias avalia a conversa com naturalidade e compreende que tanto Balbinotti como Wellington estão tranquilos sobre a disputa interna.
"Com Bolsonaro foi uma conversa muito informal deles. Eles têm amizade com o Eduardo Bolsonaro, então é uma articulação muito tranquila. O Balbinotti vai estar muito confortável dentro do PL, assim como o nosso senador Wellington Fagundes, que é o grande político nosso de mandato", pontuou.
Atuação de Ananias
Pensando em 2026, o presidente do PL em Mato Grosso, sinalizou que está preparado para as articulações e não abrirá mão de participar das construções. Questionado se a função de Secretário de Governo na gestão do prefeito Abilio Brunini (PL), em Cuiabá, poderia afetar sua atuação partidária, prontamente, rechaçou.
"Essas articulações [de 2026] são reuniões mais fechadas. Não precisa ir em todos os municípios, igual sugava a energia nesses últimos tempos. Antes, na eleição passada, nós tínhamos que ir ao encontro de cada município. Agora, não. Agora, nós temos que retroceder, ficar mais centralizado e buscar as articulações aqui em Cuiabá", concluiu.