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Política Quarta-feira, 02 de Julho de 2025, 14:03 - A | A

Quarta-feira, 02 de Julho de 2025, 14h:03 - A | A

MT-251

"O prejuízo é grande", diz Max Russi sobre obra parada de R$ 29,5 milhões no Portão do Inferno

Únicanews

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB), voltou a cobrar soluções do governo estadual para os acessos a Chapada dos Guimarães e a retomada urgente da obra paralisada no Portão do Inferno, na Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251).

Russi defendeu nesta quarta-feira (2) que a construção do túnel é a "solução" definitiva para o local, que tem gerado prejuízos significativos ao turismo e à economia da região.

A obra visa prevenir deslizamentos e está orçada em R$ 29,5 milhões. O prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner de Mello (PSD), enviou um ofício à ALMT na semana passada solicitando medidas emergenciais para reduzir os impactos diretos na cidade turística.

"A gente tem que procurar minimizar isso o mais rápido possível, pelo que significa Chapada em tempo de fortalecimento até do turismo do estado Mato Grosso", afirmou Russi, que disse já ter se reunido com o governador Mauro Mendes (União Brasil) para tratar do assunto.

"Me reuni com o governador, cobrei, e ele passou essa responsabilidade ao secretário Fábio Garcia [chefe da Casa Civil], e ele está com o Marcelo Padeiro [titular da Sinfra]. Eu não concordo que tenha a restrição na estrada Água Fria. A restrição no período de chuva é correto, porque estraga muito mais. Agora na seca não tem isso e está dando prejuízo aos produtores de Chapada, inviabilizando às vezes até de fazer alguns investimentos."

Críticas ao modelo de contratação

A obra do Portão do Inferno, que está sob responsabilidade da empresa Lotufo Engenharia e Construção, que foi contratada por  R$ 29,5 milhões sem caráter emergencial. No entanto, novos dados geológicos revelaram "inconsistências nos estudos iniciais", levando à paralisação.

O governador Mauro Mendes informou que a empresa encontrou "dificuldades" e que análises mais aprofundadas indicaram "quase uma impossibilidade de prosseguir naquela rota inicial", devido ao tipo de solo.

Max Russi criticou o modelo de contratação. "É algo até estranho, né? Porque quando estava ainda discutindo a licença ambiental, eles já sabiam quem era a empresa que ia fazer, já tinha um contrato, eu nunca vi isso, né?", pontuou o presidente da ALMT.

Max Russi expressou sua frustração com a situação, destacando o prejuízo que a paralisação causa. "Frustrou, frustrou, lógico. O prejuízo é grande, né?", lamentou. Ele enfatizou que as restrições na estrada Água Fria durante a seca são inaceitáveis, pois "está dando prejuízo aos produtores de Chapada, inviabilizando às vezes até se calcar algumas terras, fazer alguns investimentos".  

A obra no Portão do Inferno

A obra de retaludamento no Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães, foi anunciada em março de 2024 em um projeto de R$ 29,5 milhões, inicialmente com prazo de 120 dias para ser finalizado pela empresa Lotufo Engenharia e Construção.

O objetivo principal da intervenção é prevenir deslizamentos de terra na perigosa curva do local. Para isso, o método previsto é o retaludamento, que consiste na retirada de parte do maciço rochoso e na criação de taludes – uma série de cortes que formam degraus – para conter os deslizamentos.

Como parte da execução, a estrada seria recuada em dez metros, evitando a passagem sobre o viaduto existente e reforçando a segurança do trecho.

portão do inferno

 

No entanto, dados geológicos recentes identificaram "inconsistências nos estudos iniciais", levando a uma "grande dificuldade ou quase uma impossibilidade de prosseguir naquela rota original", conforme revelado pelo governador Mauro Mendes.

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