Cuiabá, 28 de Abril de 2025

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Política Terça-feira, 25 de Março de 2025, 20:35 - A | A

Terça-feira, 25 de Março de 2025, 20h:35 - A | A

BRT EM CUIABÁ

Mauro frisa que consórcio será penalizado se obra atrasar: "Multa gigante no lombo"

Acordo determina que a Consórcio conclua a obra no trecho na Avenida do CPA dentro de 5 meses

Rdnews

O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou, na noite desta terça-feira (25), que o contrato firmado com o Consórcio Construtor BRT não dá margem para "enrolação": ou a empresa termina a implantação do modal em Cuiabá, no trecho na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, mais conhecida como Avenida do CPA, dentro de cinco meses, ou receberá uma “multa gigante”.

“Nós fizemos um acordo com a empresa para evitar uma rescisão litigiosa, que poderia parar na Justiça, poderia trazer mais prejuízo para todos nós. E ela tem um prazo assumido de cinco meses para acabar. Senão, volta uma multa gigante para o lombo dela [empresa]”, afirmou Mauro.

O governador apontou ainda que o Consórcio BRT está “mostrando empenho” para finalizar a parte que lhe compete e que o processo para liberar os demais trechos está sendo preparado, no intuito de concluir toda a obra o quanto antes.

“Existe um processo de obra aí. Gostaríamos de terminar o mais rápido possível (...) O Governo fez um estudo técnico e mostrou que uma contratação partilhada, nesse momento, seria o melhor caminho. Mas nós precisamos da autorização dos órgãos de controle, no caso do Tribunal [de Contas do Estado] e parece-me que eles estão caminhando nessa direção”, destacou.

TCE autorizou rescisão 

Conforme publicado pelo Rdnews, o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) deu aval para o acordo de rescisão amigável do contrato firmado entre o Governo do Estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, em decisão publicada na última quinta-feira (20). A rescisão possibilita a conclusão do trecho na Avenida do CPA.

Diante de uma série de atrasos e falhas na implantação do modal, o presidente do órgão, conselheiro Sérgio Ricardo, cobrou mais agilidade nas obras e defendeu que os trabalhos sejam executados em três turnos e aos finais de semana, reiterando que um auditor da Secretaria de Controle Externo de Obras e Infraestrutura vai acompanhar a execução dos trabalhos diariamente. 

Entre os principais problemas apontados - que culminaram na rescisão do contrato - estão falhas na entrega de projetos, ausência de materiais e equipamentos, atrasos na execução de pavimentos e falhas na coordenação das atividades. 

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