Cuiabá, 27 de Julho de 2024

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Política Terça-feira, 11 de Junho de 2024, 17:41 - A | A

Terça-feira, 11 de Junho de 2024, 17h:41 - A | A

ELEIÇÕES 2024

Lúdio alfineta Botelho e diz que não será "prefeito submisso"

Da Redação

Pré-candidato a prefeito de Cuiabá, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) disse que o próximo gestor da Capital não pode ser “submisso” ao governo. Apesar de não ter citado diretamente seu adversário, a crítica recai diretamente ao presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), que tem o apoio do governador do Estado, Mauro Mendes (União), na corrida ao Palácio Alencastro.

“Precisamos de uma parceria entre prefeitura, governo do Estado e governo Federal. Precisamos de um diálogo de respeito e não de submissão. Eu, como prefeito, preciso de diálogo com o governador do Estado e presidente da República para buscar as melhores condições”, disse.

A declaração foi dada durante a rodada de entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Cuiabá, no programa Tribuna (rádio Vila Real 98.3), na manhã desta terça-feira (11).

Apesar de ser oposição ao governo na Assembleia, o petista pontuou que irá buscar uma relação equilibrada com o chefe do Paiaguás, caso seja eleito. “Chega de briga política, chega de prefeito ficar brigando com governador do Estado”, pontuou.

Lúdio também alfinetou Botelho quando tratava do transporte público em Cuiabá, já que a família do chefe do Legislativo tem ligações com empresas que prestam serviço na Capital. “Cuiabá vai precisar de um prefeito que enfrente os problemas do transporte coletivo. Não podemos colocar raposa para colocar de galinheiro”, ponderou.

Ao final, o deputado ainda classificou como “sem sentido” a guerra travada em torno do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) e Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Segundo ele, os modais não podem ser apenas implantados de forma figurativa, apenas para beneficiar grupo de empresários.

“Essa é outra briga que não tem sentido nenhum. O VLT não vai buscar a pessoa na porta de casa e o BRT também não. Eles são modais de grandes artérias. Agora, as menores artérias, para chegar onde as pessoas vivem, precisam ser feitas com o transporte coletivo convencional. Tem que aumentar as frotas, redesenhar as linhas de ônibus, melhorar integração. A lógica não pode ser o lucro do empresário”, disse.

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