Cuiabá, 14 de Novembro de 2024

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Política Quinta-feira, 24 de Outubro de 2024, 14:32 - A | A

Quinta-feira, 24 de Outubro de 2024, 14h:32 - A | A

CLIMA AZEDOU

Jayme detona postura de Pivetta durante eleição em Cuiabá: "a política ama a traição, mas odeia os traidores"

Olhar Direto

O senador Jayme Campos (União) insinuou que o vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), traiu o grupo político que lançou Eduardo Botelho (União) como candidato à Prefeitura de Cuiabá. A declaração de Jayme veio em resposta ao apoio declarado de Pivetta ao deputado federal Abilio Brunini (PL) no segundo turno da eleição municipal, em oposição ao deputado estadual Lúdio Cabral (PT).
 Ao ser questionado sobre as duras críticas que Pivetta fez a Botelho e ao apoio público ao adversário de seu antigo aliado, Jayme recorreu a uma frase emblemática no mundo político: "A política ama a traição, mas odeia os traidores". A fala reforça a percepção de que Pivetta teria rompido com o grupo que apoiou Botelho na disputa.

Sobre as críticas de Pivetta à candidatura de Botelho, Jayme demonstrou estranheza com a postura do vice-governador, especialmente pelo fato de que o partido de Pivetta, o Republicanos, havia indicado o vice na chapa do deputado. "O que me causa estranheza é que o partido dele tinha lançado a candidatura à vice-prefeito na chapa do Botelho. Eu achei muito estranho. Ele poderia até não ter participado", afirmou.

Jayme, no entanto, lamentou a postura do vice-governador, classificando suas declarações como "infelizes". "Com todo o respeito que tenho por ele, ele foi muito infeliz, fazendo desafio para o povo que perdeu a eleição em Cuiabá e em Várzea Grande. Isso não faz parte dos meus adjetivos, do meu histórico político", disparou o senador.

Durante a campanha para o segundo turno, Pivetta divulgou um vídeo que foi interpretado como uma indireta à família Campos e seus aliados. Na gravação, o vice-governador afirmou que "todos que perderam as eleições em Várzea Grande e Cuiabá estão apoiando Lúdio", insinuando que os derrotados estariam agora alinhados ao candidato petista. Jayme, no entanto, rebateu essa alegação, afirmando que não se sentiu atingido pela mensagem. "Quem perdeu foi o povo da Várzea Grande, 61 mil pessoas que infelizmente não tiveram a vitória. Para mim, não. Eu não avalio como indireta, até porque eu não vou vestir uma carapuça que não é para mim", disse.

Jayme também destacou que apoiou o ex-prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), em sua campanha, e que, apesar da derrota, acreditava no bom trabalho que o emedebista fez na gestão da cidade. "É uma pena que ele tenha perdido, pelo fato de ter feito um trabalho exitoso, maravilhoso, de respeito para a população", comentou o senador.

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