O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou neste sábado (6) que irá apoiar publicamente a pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República em 2026. A declaração foi divulgada em um vídeo publicado nas redes sociais, no qual ele aparece ao lado da esposa e vereadora Samantha Iris (PL).
No pronunciamento, Abilio disse receber “com alegria” a indicação feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que está impedido de disputar eleições após decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Ele descreveu Flávio Bolsonaro como um nome preparado e apto a liderar o campo conservador no país.
O prefeito afirmou ainda que não há divisões dentro da família Bolsonaro e que todos estariam alinhados com o projeto presidencial do senador.
“Michelle, Renan, Carlos, Eduardo… toda a família está unida. Assim como nós, em todo o Brasil, estamos juntos nessa pré-candidatura”, declarou.
Brunini rebateu críticas de que a entrada de Flávio poderia fragmentar a direita. Para ele, acontece o oposto:
“Dizem que vai dividir. Não. Essa é uma candidatura com grande capacidade de unir a direita”, afirmou.
Ao mencionar Jair Bolsonaro, o prefeito disse acreditar que o ex-presidente tem tomado decisões “com sabedoria”, apesar do que classificou como “perseguição” judicial.
Inelegível até 2030, Bolsonaro foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha de 2022.
Para Abilio, esse cenário exige um posicionamento firme do grupo político ligado ao ex-presidente.
“É improvável que o Supremo recue das restrições. Por isso, Flávio será a voz do nosso presidente”, completou.
Outros nomes na disputa
Abilio reconheceu que o espectro de centro e centro-direita deverá apresentar diferentes candidaturas na eleição de 2026. Entre elas, citou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); e o senador Alan Rick (União Brasil).
Mesmo assim, o prefeito acredita que o projeto bolsonarista não será enfraquecido pela pulverização de candidaturas e aposta na convergência desses grupos em torno de Flávio Bolsonaro em um eventual segundo turno.
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