Com a vitória de Cláudio Ferreira (PL) à Prefeitura de Rondonópolis, o empresário de Barra do Bugres, Chico Guarnieri (PL), suplente do parlamentar, já pode se preparar para assumir a vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) a partir de 2025.
Assim como Cláudio, Guarnieri pertencia ao extinto PTB e também migrou ao PL quando o partido se fundiu com o Patriota, dando origem ao PRD. A vaga na ALMT fica com Guarnieri porque a suplência segue pertencendo aos candidatos que participaram da disputa eleitoral de 2022. Ele fez 10.134 votos.
Enquanto Guarnieri se prepara para assumir o Legislativo estadual, o ex-secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo (União Brasil) mal teve tempo de “esquentar” a cadeira do deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), que se licenciou do cargo para se dedicar à campanha pela Prefeitura de Cuiabá, mas acabou derrotado, não indo nem para o 2º turno.
A expectativa, segundo as pesquisas de intenção de voto, era que Botelho fosse eleito prefeito e, com isso, Gilberto ficasse definitivamente no cargo, uma vez que o governador Mauro Mendes, presidente estadual do União Brasil, já havia adiantado que independente do resultado das urnas, Gilberto não voltaria para o comando da SES-MT.
Enquanto Gilberto e Guarnieri já sabem seu destino para o próximo ano, outros suplentes aguardam o segundo turno da eleição na Capital.
Com o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) na disputa com o federal Abilio Brunini (PL), a vereadora cassada, Edna Sampaio (PT) pode assumir a vaga na ALMT.
Já na Câmara Federal quem se beneficia com uma possível vitória de Abilio é o ex-vereador por Rondonópolis, Rodrigo Zaeli, que somou apenas 6.965 votos em 2022 e se tornou o segundo suplente. Ele assume a vaga porque o primeiro suplente, Nelson Barbudo, que teve 53.285, assumiu o mandato na vaga de Amália Barros, que morreu em maio deste ano.