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Política Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025, 08:40 - A | A

Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025, 08h:40 - A | A

NO LIMITE

Botelho não vê chance de RGA de servidores públicos ultrapassar 4,83%

Oposição tenta subir percentual alegando perdas inflacionárias, mas presidente da AL diz que plenário vai acatar o que Mauro mandar

Rdnews

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), praticamente descartou a possibilidade da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos do estado ultrapassar 4,83%, assim como havia antecipado o governador Mauro Mendes (União Brasil). São levados em conta Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), sem margem para barganha ou pressão do Poder Legislativo.

Botelho relatou que Mauro explicou que não tem condições de conceder um RGA acima da inflação, além de que, a matéria compete ao Executivo, sendo assim, da maneira que chegar na Assembleia, deverá ser acatada pelo deputados em plenário, embora tenham contestações. 

"O Supremo já determinou que quem faz o RGA, isso [vale] para todos os poderes, é o Executivo. Então, o governador tem essas informações e evidentemente tem todas as responsabilidades em cima dele, está analisando sobre todos os aspectos. O que ele mandar, nós vamos ter que acatar. Segundo o governador, ele já analisou todas as possibilidades e não tem possibilidade, haja visto que novos servidores entrarão na ativa no ano que vem, tem questão do crescimento vegetativo da folha, tem tudo isso, dificulta a possibilidade", alegou.

O governador detalha que, com a nova revisão de 4,83%, haverá uma custo adicional de R$ 75,3 milhões na folha de pagamento mensal, o que equivale a R$ 849 milhões ao ano. Desta forma, o montante acende um alerta na gestão, que deve agir de maneira prudente com os recursos públicos.

Parlamentares, especialmente os ligados ao funcionalismo público, tentam fazer um último esforço junto ao Governo para elevar o percentual. Este é o caso do deputado estadual Lúdio Cabral (PT), que enviou um ofício ao governador solicitando um percentual de 7,65%, sob a justificativa de que 4,83% são referente ao IPCA do ano passado e outros 2,82% para compensar as perdas inflacionárias acumuladas entre 2018 e 2021.

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Nice Macaubas 15/01/2025

Vai acatar o que o governador mandar mas na hora do voto quem vota é o povo

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1 comentários

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