Cuiabá, 13 de Junho de 2025

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Política Quarta-feira, 11 de Junho de 2025, 14:59 - A | A

Quarta-feira, 11 de Junho de 2025, 14h:59 - A | A

ELEIÇÃO 2026

Botelho lembra 2024 e crê que disputa pode rachar base de Mendes

Botelho disputou espaço com Fábio Garcia e foi escolhido candidato; porém disse que perdeu apoio

Midianews

O deputado estadual Eduardo Botelho (União) disse acreditar que a disputa interna para escolher o candidato ao Governo do Estado pode prejudicar o partido nas eleições de 2026.

As lideranças do União Brasil vivem um impasse para saber qual nome representará a legenda na disputa eleitoral. Enquanto alguns defendem um candidato próprio, com a chapa encabeçada pelo senador Jayme Campos, outros querem uma composição para apoiar o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). 

Para Botelho, este cenário pode repetir o que ocorreu na eleição de 2024, quando ele e o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, se enfrentaram para saber quem seria o candidato a prefeito de Cuiabá. 

“Essa polarização agora em cima de um candidato ou de outro vai gerar problema na eleição [de 2026]. Eu tive esse problema na eleição de Cuiabá, porque os partidários do Fábio Garcia que já estavam muito animados para a campanha dele, muito aguerridos, eles não vieram para minha campanha”, afirmou em entrevista à TV Vila Real.

“Foram para campanha de outro só porque estavam chateados de eu ter sido candidatos e isso pode ocorrer também na eleição de Governo”. 

No início do mês, o União Brasil teve sua primeira reunião partidária para discutir sobre as articulações e montagem de chapas para as eleições de 2026. 

Mesmo com a presença de diversas lideranças, a pauta sobre o candidato a governador não foi trazida à tona durante o encontro. 

Botelho disse defender que a essa discussão pare de ser feita fora do partido. Segundo ele, para não repetir o “erro” de 2024, quando saiu derrotado no primeiro turno da eleição, o partido deve tomar uma decisão conjunta. 

“Defendo que temos que primeiro construir essa conversa dentro do partido sem essa bateção de martelo. Isso vai criar problema lá na frente e ai quando falar: ‘Definimos, o candidato é Otaviano Pivetta’. Os ‘jaymistas’ não vão apoiar. Eles vão apoiar qualquer outro, menos o Pivetta. E vice-versa”, disse. 

“Defendo esse diálogo para que a gente possa chegar lá com um nome que possa ganhar a eleição e continuar esse trabalho que nós estamos fazendo no Estado”, completou.

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