A suspensão das visitas na Penitenciária Central do Estado (PCE), registrada no domingo (23), foi a forma de protesto adotada pelo Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindispen) para cobrar das autoridades estaduais medidas urgentes de segurança. A mobilização ocorre após a morte de dois policiais penais em menos de 72 horas, em casos distintos registrados em Sinop e Várzea Grande.
De acordo com o sindicato, o policial penal Fábio Antônio Giménez foi encontrado morto na quinta-feira, com um tiro na cabeça, próximo à sua residência em Sinop, no norte do Estado. As circunstâncias apontam para a possibilidade de execução, hipótese que está sendo investigada pela Polícia Civil.
O segundo caso envolve o policial penal José Lindo da Cunha, lotado na PCE, que foi assassinado com três tiros no rosto após ser perseguido quando deixava uma festa, em Várzea Grande. Os dois crimes provocaram forte comoção e elevaram o sentimento de insegurança entre os profissionais do sistema penitenciário.
A categoria cobra do Governo do Estado reforço imediato nas medidas de proteção, melhores condições de trabalho e o rápido esclarecimento dos assassinatos.
Ainda segundo o Sindispen, está prevista para esta segunda-feira (25) uma reunião com o secretário de Justiça, responsável pela administração das unidades prisionais, para tratar das demandas emergenciais. O sindicato também solicitou a participação de um representante da Secretaria de Segurança Pública (Sesp).
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