O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, se manifestou nesta terça-feira (22) sobre a morte de um técnico de enfermagem, encontrado sem vida dentro de um banheiro do Hospital Metropolitano, em Várzea Grande. O profissional atuava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e era funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviços ao Governo do Estado em Várzea Grande. O profissional atuava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade hospitalar e era funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviço ao governo do Estado.
De acordo com o secretário, a ausência prolongada do técnico chamou a atenção dos colegas de trabalho, o que motivou a verificação. “O banheiro estava trancado e teve que ser arrombado para sabermos o que havia acontecido. Quando arrombado, encontramos o técnico de enfermagem, infelizmente já morto”, relatou.
As câmeras de segurança do hospital registraram o momento em que o profissional deixou a UTI na noite anterior, por volta das 19h30. Em seguida, ele foi até a farmácia da unidade, retirou um medicamento e entrou no banheiro. “Depois disso, não há mais registros”, completou o secretário Imagens de câmeras de segurança revelaram que, na noite anterior, por volta das 19h30, o técnico saiu da UTI, foi até a farmácia do hospital, pegou um medicamento e, em seguida, entrou no banheiro. “Depois disso, não há mais registros”, afirmou.
Questionado sobre a possibilidade de suicídio, Gilberto destacou que a apuração da causa da morte não é atribuição da Secretaria de Estado de Saúde. “As causas estão sendo apuradas pelos órgãos competentes. No ambiente havia seringas, mas ainda não conseguimos identificar o que exatamente levou ao óbito”, explicou Questionado sobre a possibilidade de suicídio, Gilberto respondeu que a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) não é responsável pela apuração desse tipo de ocorrência. “As causas estão sendo apuradas pelos órgãos competentes. No ambiente havia seringas, mas ainda não conseguimos identificar o que exatamente levou ao óbito”, explicou.
O titular da pasta também afirmou que, até o momento, não há relatos sobre mudanças no comportamento do técnico nos dias que antecederam a morte. O medicamento retirado por ele também será identificado pelas autoridades Ele também afirmou que não há informações sobre o comportamento do profissional nos dias anteriores e reforçou que o medicamento retirado ainda será identificado pelas autoridades policiais.
Embora o profissional não integrasse o quadro efetivo da Secretaria, Gilberto classificou a perda como “lamentável” e reforçou a necessidade de atenção à saúde mental dos trabalhadores do setor Apesar de o técnico não ser servidor de carreira da SES - ele era terceirzado -, o secretário classificou a perda como “lamentável” e reforçou a necessidade de ampliar o olhar para a saúde mental dos trabalhadores da saúde.
“Não é algo novo, infelizmente. Profissionais acabam, por uma série de fatores, chegando a esse tipo de situação. É uma profissão que desgasta bastante. Cada vez mais, a saúde mental precisa de atenção especial”, concluiu É uma profissão que desgasta bastante. Cada vez mais, a saúde mental precisa de atenção especial”, pontuou.