Cuiabá, 13 de Junho de 2025

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Polícia Quinta-feira, 05 de Junho de 2025, 15:39 - A | A

Quinta-feira, 05 de Junho de 2025, 15h:39 - A | A

OPERAÇÃO MÓBILE

Quase 400 celulares são apreendidos em shoppings de Cuiabá e Várzea Grande

A operação está na terceira fase e tem foco no combate ao comércio ilegal de celulares oriundos de roubos e furtos

Únicanews

A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC-MT) deflagrou, na quarta-feira (4), a terceira fase da Operação Móbile, com foco no combate ao comércio ilegal de celulares oriundos roubos e furtos. A ação foi coordenada pelas Delegacias Especializadas de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá e Várzea Grande e resultou na apreensão de 386 aparelhos celulares com indícios de origem ilícita.

No total, foram cumpridas 29 ordens judiciais — 10 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá e 19 pela Segunda Vara Criminal de Várzea Grande. As decisões contaram com manifestação favorável da 9ª Promotoria Criminal da Capital e da 3ª Promotoria Criminal de Várzea Grande.

Na capital, as equipes da Derf cumpriram mandados em estabelecimentos comerciais e residências de seus sócios, com destaque para a apreensão de 32 celulares em uma loja situada no Shopping Goiabeiras.

Já em Várzea Grande, a operação teve como alvo cinco estabelecimentos localizados no Shopping Popular. A ação resultou na apreensão de 354 aparelhos e na prisão em flagrante de dois empresários por receptação qualificada.

De acordo com as investigações, os celulares eram vendidos sem documentação comprobatória, como nota fiscal ou termo de garantia, o que caracteriza violação ao dever de cautela. Alguns dos comércios alvos da operação já apresentavam indícios de reincidência na prática.

Sobre a Operação Móbile

A Operação Móbile foi estruturada em três fases. A primeira consistiu na entrega voluntária de aparelhos com registro de furto ou roubo por parte de usuários notificados pela Polícia. A segunda fase, de busca ativa, focou na apreensão de celulares que continuavam em uso mesmo após notificação dos usuários. A terceira, atualmente em andamento, concentra-se na responsabilização de estabelecimentos identificados como revendedores desses dispositivos.

As ações fazem parte de uma estratégia mais ampla da Diretoria Metropolitana da Polícia Civil para conter o mercado paralelo de dispositivos eletrônicos com origem criminosa.

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