Cuiabá, 15 de Maio de 2024

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Polícia Quinta-feira, 25 de Abril de 2024, 14:40 - A | A

Quinta-feira, 25 de Abril de 2024, 14h:40 - A | A

MATANÇA EM PEIXOTO

PJC: “Mesmo que tenha havido ameaça, não justifica ato bárbaro”

Inês, Bruno, Márcio e Eder são acusados de matar 2; crime aconteceu na tarde de domingo (21)

Midianews

A delegada Ana Paula Marien detalhou a cena que encontrou após o duplo homicídio do último final de semana, em Peixoto de Azevedo. Segundo ela, mesmo que os assassinos tenham agido após sofrerem ameaças, nada justifica o que aconteceu. 

Estão presos pelo crime a pecuarista Inês Gemilaki, o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, e os irmãos Eder Gonçalves Rodrigues e Márcio Ferreira Gonçalves, este marido da mulher. 

“Mesmo que essa ameaça tenha ocorrido não justifica o ato bárbaro que veio em seguida, o banho de sangue que poderia ter sido, poderia ter sido muito pior”, afirmou a a delegada em entrevista à Rádio CBN Cuiabá.  

“Foi uma cena bastante assustadora, de muita destruição, como foram vários disparos e a casa é toda de blindex tinha muito vidro estilhaçado”, afirmou.

Segundo a delegada, todos na residência estavam muito assustados, pois participavam de uma confraternização quando o crime aconteceu. Na casa havia de crianças a idosos.  

A família está presa acusada pela morte de Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e de Rui Luiz Bogo, de 57. O alvo dos assassinos, no entanto, era o dono da casa, indentificado como "Polaco". 

Ameaças e B.O. registrado 

Horas antes do crime acontecer, na manhã do último domingo (21), Inês e o marido compareceram à delegacia alegando terem sido ameaçados na noite anterior.  

Eles acreditavam que as ameaças foram a mando de “Polaco”, dono da residência que há anos fora alugada por Inês, e que gerou desavenças entre os dois após ela sair com supostas dívidas.  

Há ainda, boatos que circulam na cidade de uma suposta recompensa pela morte dos membros da família.  

Todas essas informações, segundo a delegada, estão sob investigação, no entanto, para Marien, nada justifica o que se seguiu.  

“No momento do interrogatório ela poderia confirmar o que disse naquele boletim de ocorrência, mas decidiu permanecer em silêncio. Isso também faz parte, checar a veracidade desse boletim de ocorrência”, afirmou.  

O crime aconteceu cerca de cinco horas após o registro do boletim de ocorrência.  

“Como eles estiveram aqui, eu estava no momento do registro, identificamos muito rapidamente de quem se tratava”. 

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