Cuiabá, 20 de Janeiro de 2025

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Polícia Quinta-feira, 09 de Janeiro de 2025, 09:10 - A | A

Quinta-feira, 09 de Janeiro de 2025, 09h:10 - A | A

CONFUSÃO EM CASAMENTO

Mulher: sargento da PM assediou primo do noivo e foi rejeitado

Segundo B.O., Laudicério Machado teria se sentido rejeitado; ele nega e se diz vítima de preconceito

Midianews

A mulher que disse ter sido agredida pelo sargento da PM Laudicério Aguiar Machado, durante uma festa de casamento em Várzea Grande, na terça-feira (7), contou que a confusão começou após o policial assediar um primo do noivo.  

Em nota, Laudicério, que é presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM, classificou as acusações como "ilações absurdas e sem fundamentos". 

Segundo Gleiciane Valadares, Laudicério assediou o primo do noivo e se sentiu desprezado pelo rapaz, que tem namorado.  

Ela relatou a confusão em um boletim de ocorrência, registrado na terça.

"A comunicante relatando que estava em uma festa de casamento, quando o suspeito começou a criar confusão com todo mundo. Que o suspeito se sentiu desprezado pois estava assediando o primo do noivo que tem namorado. Que o suspeito, apesar de ter namorado, também não respeitou o seu parceiro", disse em trecho do boletim.

"Que o suspeito desrespeitou a todos. Em certo momento, o celular dele caiu e a vítima pegou para entregar ao suspeito, que estava revoltado e desferiu um soco no olho da vítima. Que o suspeito é PM e presidente da associação da PM e sempre anda armado, porém o mesmo fugiu antes da PM chegar, diante disso, registra o presente caso e requer providências", relatou Gleiciane. 

"Intimidade exposta e preconceito" 

Por meio de nota, Laudicério negou as acusações e disse que a confusão começou durante uma conversa com o pai do noivo.  

"Durante a festa, conversava com o pai do noivo sobre questões profissionais. Ele me fazia cobranças das quais considerei indevidas, tanto pelo meu trabalho quanto pelo ambiente em que estávamos. A discussão foi ficando mais acalorada e os ânimos se exaltando entre nós dois, ao ponto de iniciar um tumulto, pois os familiares do noivo vieram também tirar satisfação sobre toda a discussão", disse. 

"Houve um tumulto, empurra-empurra e fui me direcionando para sair do local e ir embora da festa, sofrendo empurrões do pai do noivo e seu filho, irmão do noivo", disse.  

O sargento da PM disse que teve sua intimidade exposta.

"A dor que essa exposição me causa, é imensa. É a dor de uma vida e não tenho palavras suficientes pra expressar isso. Além de sofrer violência física e verbal, tem a violência do preconceito", afirmou.  

Confira a íntegra do posicionamento do PM: 

"Venho a público para me manifestar sobre as ilações absurdas e sem fundamentos ao meu respeito. Na data dos fatos na condição de convidado dos noivos, os quais conheci no ambiente profissional e com o passar do tempo se tornaram amigos íntimos e até confidentes. No entanto, é uma parceria que está sendo encerrada o que tem gerado incômodos. 

Fui na cerimônia por insistência do noivo, estive na igreja e segui para o salão de festas com os demais. Durante a festa, conversava com o pai do noivo sobre questões profissionais. Ele me fazia cobranças das quais considerei indevidas, tanto pelo meu trabalho quanto pelo ambiente em que estávamos. A discussão foi ficando mais acalorada e os ânimos se exaltando entre nós dois, ao ponto de iniciar um tumulto, pois os familiares do noivo vieram também tirar satisfação sobre toda a discussão. 

Nesse momento, eu estava isolado, uma vez que a festa era dos noivos e seus familiares. Houve um tumulto, empurra-empurra e fui me direcionando para sair do local e ir embora da festa, sofrendo empurrões do pai do noivo e seu filho, irmão do noivo. Assim que consegui me desvencilhar deles, fui até meu carro e saí do local. 

Ontem tive exposta minha intimidade quando fizeram um boletim de ocorrência expondo minha minha vida pessoal de foro íntimo espalhada para para toda a imprensa para justificar o que fizeram comigo. A dor que essa exposição me causa, é imensa. É a dor de uma vida e não tenho palavras suficientes pra expressar isso. Além de sofrer violência física e verbal, tem a violência do preconceito.  

Confesso que o fato me trouxe profundo abalo físico e psicológico, não apenas pelo que ocorreu na festa, mas pelo absurdo do qual estou sendo acusado. Lamento profundamente o que ocorreu e peço desculpas aos amigos noivos e toda família pela confusão, mas é preciso dizer a verdade."

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