Uma mulher foi resgatada na segunda-feira (15), em Várzea Grande, após passar três dias em cárcere privado, submetida a agressões físicas e tortura psicológica pelo ciúme doentio do suspeito. O pedido de socorro desesperado da vítima – lançado em um bilhete por cima do muro da kitnet – foi o que possibilitou a intervenção policial. O caso foi registrado na noite de segunda-feira (15), na cidade de Várzea Grande.
A Polícia Militar foi acionada via CIOSP e se deslocou até o endereço informado. No local, os militares foram autorizados pelo proprietário a entrar na kitnet. Ao se aproximarem de um quarto entreaberto, encontraram o suspeito, que tentou impedir a ação e questionou a presença policial, desafiando a equipe com frases como: “Vocês têm mandado?”.
A vítima foi chamada e saiu do quarto em prantos, visivelmente abalada, afirmando que estava mantida em cárcere desde o dia 13. Em choque, disse: “Graças a Deus vocês chegaram”.
Os policiais constataram ferimentos generalizados pelo corpo da mulher: inchaços nos olhos, marcas na cabeça e sinais de agressões constantes. Segundo seu relato, o agressor cortou seus cabelos, perfurou a perna direita com uma tesoura, provocou cortes entre os dedos das mãos com uma faca e manteve a vítima sob constante tortura psicológica, com ameaças de morte.
Ainda conforme a mulher, toda a violência teria sido motivada por ciúmes doentio, desencadeado após o agressor ver uma foto antiga dela com um amigo em um aplicativo. A partir daí, iniciou-se uma sequência de agressões e intimidação extrema.
Diante da gravidade, o suspeito foi preso e conduzido à delegacia algemado.
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