Cuiabá, 19 de Junho de 2025

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Polícia Domingo, 04 de Maio de 2025, 18:47 - A | A

Domingo, 04 de Maio de 2025, 18h:47 - A | A

HOMOFOBIA

Morador de MT participou de plano de ataque a bomba no show da Lady Gaga

Pnb online

Um morador de Mato Grosso está entre os alvos da Operação Fake Monster, que frustrou um plano para um ataque a bomba na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, durante o show da cantora Lady Gaga no último sábado (04/05).

Um suspeito não identificado morador de Campo Novo dos Parecis está entre os nove alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Civil do Rio de Janeiro com policiais de Mato Grosso e de outros estados do Brasil.

Na ação, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão contra nove alvos nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Macaé, no Rio; Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, em São Paulo; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso.

A operação visava desarticular um grupo que disseminava discurso de ódio e preparava um plano, principalmente contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

A “Operação Fake Monster” foi planejada a partir de uma investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro que identificou que os envolvidos estavam recrutando participantes, inclusive adolescentes, para promover ataques integrados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov.

O plano era tratado como um “desafio coletivo”, com o objetivo de obter notoriedade nas redes sociais. Um homem, líder do grupo, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo no Rio Grande do Sul e um adolescente foi apreendido por armazenamento de pornografia infantil no Rio.

Os alvos da operação atuavam em plataformas digitais, promovendo a radicalização de adolescentes, a disseminação de crimes de ódio, automutilação, pedofilia e conteúdos violentos como forma de pertencimento e desafio entre jovens.

O alerta partiu da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil, que motivou a elaboração de um relatório técnico pelo Ciberlab da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do MPSP.

Nos endereços dos alvos, foram arrecadados dispositivos eletrônicos e outros materiais que serão analisados, a fim de robustecer as investigações.

Como desdobramento da operação, na tarde deste sábado, os agentes também foram a Macaé para cumprir um mandado de busca e apreensão contra um indivíduo que também planejava ataques. Ele ameaçava matar uma criança ao vivo, e responde por terrorismo e induzimento ao crime.

A operação foi deflagrada para neutralizar as condutas digitais que vinham sendo articuladas, com potencial risco ao público do evento, sem que houvesse qualquer impacto para os frequentadores. O trabalho foi executado com discrição e precisão, evitando pânico ou distorção das informações junto à população.

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