Uma mulher, de 25 anos, foi levada para a Central de Flagrantes, na noite dessa quarta-feira (12), depois de dar entrada no Hospital e Maternidade Santa Helena, em Cuiabá, alegando ter dado à luz em casa. No entanto, exames de sangue constataram que a mulher não estava gestante.
A suspeita é e que o recém-nascido possa ser da adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, que está grávida de 9 meses e desapareceu na terça, após sair de casa para buscar doação de roupas de bebê, em Várzea Grande.
Uma equipe médica do Hospital Santa Helena acionou a PM. Uma enfermeira relatou que uma mulher deu entrada na unidade com uma criança recém-nascida no colo e tentava registrar a menor como sua filha.
No entanto, a equipe percebeu que a mulher estava limpa e sem sangramento, dizendo que teve um parto em sua residência. Mesmo assim, os plantonistas realizaram o atendimento médico na bebê.
Em um primeiro momento, a mulher recusou ter atendimento, mas depois permitiu a realização de exames.
Um dos testes realizados foi o de “Gonadotrofina Coriônica", que deu resultado de 5,0MUI/ML. A médica informou aos policiais que o valor corresponde a uma não gestação ou uma gestação de 1 a 2 semanas.
Em outro exame, também foi constatado que a mulher não estava produzindo leite. Diante dos fatos, a mulher foi conduzida para a delegacia. O marido da jovem confirmou toda a versão apresentada por ela. Já a criança ficou internada no hospital.
Adolescente desaparecida
Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, desapareceu na manhã de terça-feira. Ela saiu de casa, no bairro Eldorado, em Várzea Grande e avisou a família que estava indo para Cuiabá buscar doações de roupas de bebê.
A jovem, gestante de 9 meses, estava com um vestido preto com bolinhas brancas e não deu mais notícias para a família, que está desesperada.
Agentes do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá estão fazendo buscas pela jovem. Quem tiver informações que levem ao paradeiro da adolescente podem repassar via 190, 197 e pelo telefone (65) 98173-0565.
O caso é investigado pela Polícia Civil.