Cuiabá, 15 de Janeiro de 2025

icon facebook icon instagram icon twitter icon whatsapp

Polícia Terça-feira, 16 de Julho de 2024, 14:23 - A | A

Terça-feira, 16 de Julho de 2024, 14h:23 - A | A

SHOWS E CASAS NOTURNAS

Gaeco denuncia 14 por lavagem, mas poupa influencer e DJ

Eles foram alvos da Operação Ragnatela, deflagrada em junho por forças policiais de Mato Grosso

Midianews

O Ministério Público Estadual denunciou, nesta segunda-feira (15), 14 pessoas investigadas na Operação Ragnatela pela suspeita de integrarem organização criminosa e lavagem de capitais. 

A denúncia é assinada pelo promotor de Justiça Adriano Roberto Alves, coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial De Combate Ao Crime Organizado) e encaminhada para a Sétima Vara Criminal de Cuiabá. 

Foram denunciados: Ana Cristina Brauna Freitas, Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares, Clawilson Almeida Lacava ("Gauchinho")os promotores de eventos Elzyo Jardel Xavier Pires e Rodrigo de Souza Leal, Joanilson de Lima Oliveira ("Japão"), Joadir Alves Gonçalves ("Jogador"), o ex-jogador de futebol João Lennon Arruda de Souza, Kamilla Beretta Bertoni, Lauriano Silva Gomes da Cruz, Matheus Araujo Barbosa, Rafael Piaia Pael, Willian Aparecido da Costa Pereira ("Gordão) e Wilson Carlos da Costa.

"O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por intermédio do promotor de justiça que compõem o Gaeco, oferece a presente denúncia e requer a condenação dos denunciados", diz o promotor. 

Seis investigados da operação deixaram de ser denunciados. São eles: Antidia Tatiane Moura Ribeiro, Danilo Lima de Oliveira, Everton Marcelino Muniz, conhecido como DJ Everton Detona, Renan Diego dos Santos Josetti, a influenciadora digital Stheffany Xavier de Melo Silva e Vinicius Pereira da Silva

Segundo o promotor, "embora seja evidente a ligação dos eventos realizados pelo Grupo G12 com a facção criminosa, para a lavagem de capitais oriundos de práticas ilícitas, não há, neste momento, conteúdo probatório suficiente a corroborar que os investigados tivessem pleno conhecimento do envolvimento da referida Facção Criminosa nos eventos produzidos". 

O vereador de Cuiabá Paulo Henrique (MDB), que foi alvo da operação, não chegou nem mesmo a ser indiciado pela Polícia, também não sendo denunciado pelo Gaeco. 

 A Operação Ragnatela foi deflagrada em junho deste ano, apotando pelo menos cinco empresas que seriam usadas exclusivamente como “instrumento” para a lavagem de dinheiro para uma facção criminosa em Cuiabá. 

A lavagem seria feita em casas noturnas e por meio da produção de shows de artistas nacionais.

Comente esta notícia

Rua Mirassol (LOT CONSIL), nº 14, QD 14, LT 14.

Cuiabá/MT

(65) 99962-8586

[email protected]