Cuiabá, 01 de Maio de 2025

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Polícia Segunda-feira, 14 de Abril de 2025, 10:51 - A | A

Segunda-feira, 14 de Abril de 2025, 10h:51 - A | A

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Ex-diretor e policial penal facilitaram fuga de “Vovozona”; polícia apreende veículos e R$ 16 mil

Ambos foram acusados de facilitar fuga de detentos durante trabalho externo

Esportes e Notícias

A Polícia Civil, com o apoio da Secretaria Estadual de Justiça (Sejus), deflagrou a Operação Shadow na manhã de segunda-feira (11), resultando na prisão de Adão Elias Júnior, ex-diretor de uma unidade prisional, e do policial penal Leo Márcio da Silva Santos, de 40 anos. Ambos foram acusados de facilitar fuga de detentos durante trabalho externo.

Adão, que ocupou o cargo em 2023, foi detido em seu apartamento, localizado no Centro Político Administrativo de Cuiabá. Ele teria autorizado a saída de presos que não atendiam aos critérios exigidos. A polícia aponta que essa autorização fazia parte de um esquema organizado por facções criminosas infiltradas no sistema prisional.

 

Leo Márcio foi preso em sua residência, no bairro Primeiro de Março, em Cuiabá, sendo identificado como o responsável pela escolta dos presos que fugiram em um veículo oficial da Polícia Penal. As investigações revelaram um plano meticuloso que contou com a colaboração de agentes públicos para facilitar a fuga.

 

A operação cumpriu 35 ordens judiciais, incluindo 11 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão, expedidos pela juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá. As ações ocorreram em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Poconé.

As apurações, lideradas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e pela Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco), identificaram que a fuga dos detentos ocorreu em 14 de julho de 2023. Os fugitivos, G.R.S., conhecido como “Vovozona”, e T.A.F.O., estavam autorizados a sair sob a alegação de realizar serviços externos, mas não retornaram.

O delegado Rodrigo Azem Buchdid destacou a importância da operação para desarticular o grupo criminoso que articulou a fuga. O nome “Shadow” faz referência aos vestígios deixados pelos fugitivos, simbolizando a necessidade de rastrear e punir os envolvidos.

A Sejus, por meio de sua Corregedoria Geral, acompanhará as investigações e tomará as medidas necessárias em relação aos policiais penais implicados.

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