Cuiabá, 31 de Maio de 2025

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Polícia Terça-feira, 13 de Maio de 2025, 10:58 - A | A

Terça-feira, 13 de Maio de 2025, 10h:58 - A | A

ASSASSINATO DE NERY

Empresária suspeita alega problemas psicológicos e não depõe

Julinere Goulart Bastos foi presa na sexta-feira (9) acusada de ser mandante do crime

Midianews

O interrogatório da empresária Julinere Goulart Bastos, marcado para esta terça-feira (13), foi adiado após ela alegar problemas psicológicos. Julinere foi presa pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por suposta participação no assassinato do advogado Renato Nery. 

Nesta segunda-feira (12), a Polícia Civil chegou a informar que a empresária estaria disposta a colaborar com as investigações. Sua oitiva não tem nova data marcada e segue sem prazo para acontecer.

“Não haverá o interrogatório da Julinere. Ela alegou problemas psicológicos e decidiu permanecer em silêncio, desejo dela. A postura atual contradiz a disposição que demonstrou no momento da prisão, quando afirmou que cooperaria”, informou uma fonte da Polícia.   

O companheiro dela, César Jorge Secchi, também é apontado como mandante do crime, mas nega envolvimento e optou por não se manifestar. 

O casal está preso desde a sexta-feira (9) em Cuiabá. A conduta de ambos será analisada em inquérito complementar.  

As investigações sobre o assassinato ganharam força com a confissão do policial militar Heron Teixeira Pena Vieira, que admitiu participação no crime.  

Ele afirmou que o Alex Roberto Queiroz Silva foi o autor dos disparos.

Detalhes do crime   

O assassinato ocorreu em julho de 2024, quando o advogado foi atingido na cabeça ao chegar ao escritório em Cuiabá. De acordo com as investigações, Heron Teixeira conseguiu a arma usada no crime e a repassou ao caseiro Alex Roberto, que teria pilotou uma motocicleta Honda Fan até o local e efetuou os disparos.  

A Polícia Civil afirmou que o crime foi encomendado por R$ 200 mil, em meio a disputas por terras. Alex e Heron foram indiciados nesta semana por homicídio qualificado (motivado por recompensa e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima).  

O caso continua sob investigação. 

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