Cuiabá, 07 de Dezembro de 2024

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Polícia Quarta-feira, 31 de Julho de 2024, 14:26 - A | A

Quarta-feira, 31 de Julho de 2024, 14h:26 - A | A

GUERREIRAS DA FÉ

Associação evangélica é investigada por facilitar acesso à internet para presos em MT

A mesma associação já havia sido alvo de uma operação da Polícia Federal em 2021, quando uma rádio clandestina operada pelo grupo foi fechada.

Pnb online

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil de Mato Grosso executou, nesta quarta-feira (31.07), uma operação que cumpriu mandados de busca e apreensão contra a Associação Guerreiras da Fé, suspeita de facilitar o acesso de presos a serviços de internet na Penitenciária Central do Estado (PCE).

A associação, com sede no bairro Jardim Industriário, em Cuiabá, é composta por mulheres que visitam reeducandos, especialmente aqueles ligados a uma facção criminosa de destaque no estado. Nas redes sociais, a associação divulga ações de cunho evangélico, fazendo convites para vigílias e eventos religiosos com missionários e pastores. A figura mais recorrente nos post é A.S.S.F, que administra a associação.

As investigações indicam que a Guerreiras da Fé utilizava uma rede móvel de internet para permitir que os detentos mantivessem comunicação com o exterior, possibilitando a continuidade de atividades criminosas. Em operações anteriores na PCE, diversos aparelhos celulares conectados a essa rede foram apreendidos. A líder da associação é amplamente conhecida nas unidades prisionais da capital.

A mesma associação já havia sido alvo de uma operação da Polícia Federal em 2021, quando uma rádio clandestina operada pelo grupo foi fechada. No entanto, a GCCO descobriu que a rádio continuou operando, transmitindo “recados” aos presos. A investigação da GCCO apontou que, mesmo após o fechamento na época das diligências, a rádio continuou em pleno funcionamento.

A operação desta quarta-feira, que contou com o apoio do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros da capital, foi autorizada pelo juiz João Francisco Campos de Almeida, do Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital (Nipo). Segundo o delegado Rafael Scatolon, a associação está fortemente ligada ao crime organizado e age conforme as ordens da facção criminosa, oferecendo suporte tanto aos presos quanto aos seus familiares.

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