Cuiabá, 28 de Abril de 2025

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Judiciário Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2025, 09:23 - A | A

Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2025, 09h:23 - A | A

FEMINICÍDO EM VG

Juíza vê "extrema periculosidade" e mantém assassino preso

Magistrada acredita que morte de Vitória Camily foi planejada; crime ocorreu na noite de sábado

Midianews

A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante de Helder Lopes de Araújo, que matou a ex-namorada Vitória Camily Carvalho Silva, de 22 anos, no sábado (15) em Várzea Grande. 

A decisão foi assinada pela juíza plantonista Cristiane Padim da Silva, da Comarca da cidade, durante audiência de custódia neste domingo (16). 

No despacho, a juíza apontou o alto nível de periculosidade do acusado, afirmando que o feminicídio foi planejado. 

“A análise do caso evidencia que a conduta do custodiado foi planejada, e sua execução revelou extrema periculosidade, colocando em risco não apenas a integridade física da vítima, mas também a segurança da coletividade”, diz trecho do documento.

Helder foi preso em flagrante após invadir uma festa de aniversário no bairro Cristo Rei, na noite de sábado, e matar Vitória Camily. Após cometer o crime, ele tentou fugir com o irmão para Mato Grosso do Sul, mas foi preso pela Polícia Civil próximo a Rondonópolis. 

Ainda de acordo com magistrada, há provas e  indícios suficientes para atestar a autoria do homicídio. 

“Neste contexto, por estarem presentes motivos concretos extraídos dos fatos até então apresentados para segregação cautelar, com fundamento nos artigos 311, 312 e 313 do CPP, defiro o pedido ministerial e converto a prisão em flagrante de Helder Lopes de Araújo em preventiva”. 

Relembre o caso 

Helder invadiu uma residência onde ocorria uma festa de aniversário organizada pela irmã de Vitória. 

Na casa ele disparou quatro vezes contra a vítima, que morreu no local. 

Informações da Polícia Civil apontam que Helder também atirou contra uma amiga de Vitória que estava no loca. Contudo a arma falhou e a vítima não foi atingida. Logo em seguida, ele fugiu da residência em um Fiat Strada. 

Após ser preso pela Polícia, Helder afirmou ser membro de uma facção criminosa e que cometeu o feminicídio por não aceitar o término do relacionamento. Posteriormente, ele ainda relatou que a vítima havia feito um aborto, o que teria contribuído para o seu ato. 

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